sexta-feira, 27 de outubro de 2017

Há dias de muita sorte....e terça foi o dia


Uma terça-feira de euromilhões

Quem me conhece sabe que sou super distraída (posso dizer que este é o meu nome do meio) e como não poderia deixar de ser mesmo a mais de 3000km aqui sou uma "romana" distraída!!! Acho que já tinha falado num outro post que para nos deslocarmos às escolas temos de ir de autocarro. Estes autocarros são autocarros que fazem a ligação entre Cluj e outras terras perto-longe. Esta terça-feira era mais uma terça-feira normal: sair da aula de romeno, comer algo, apanhar um bus na cidade para ir para a estação dos autocarros numa ponta da cidade, entrar no bus para a escola, pedir em romeno os bilhetes para todos, ser "gozada" pela motorista pela minha "pronuncia romena", ir para a escola, estar com os miúdos 45m, ir para a "paragem de bus" da terra esperar que o bus passe (e rezar para que haja lugares) e voltar a Cluj! Sou apologista de que quando vivemos noutro país temos de falar a língua ou pelo menos tentar, por uma questão de respeito. Quando compro os bilhetes tento sempre pedir em romeno "Bună dimineața. YY bilete pentru XXX vă rog", mas não sei porque para o "xover" (que não se escreve assim mas que é condutor em romeno) é sempre uma animação -.-. Ora voltando à passada terça-feira depois de oferecer 2m de diversão ao condutor, começamos a nossa viagem, fomos para a escola e quando estamos à espera do Bus para Cluj reparo que não tenho a carteira com o € para os bilhetes!!!!!!! Nada nos bolsos, nada na mala, nada na escola.... OMG!! O € para o resto da semana, o resto dos bilhetes, o € da organização, perdi-o e agora tenho de repor do meu bolso 😩 Calma! Pedi à nossa voluntária local (voluntários que vão connosco às escolas e ajudam na tradução) para ligar para a empresa de autocarros, pois a carteira poderia ter ficado no bus. Depois de várias chamadas e apertos no coração: a carteira ficou no bus e o motorista pode entrega-la... UFAAAAAAAAA 😇 Estou safa e tenho uma sorte brutal ah ah ah ah ah (mas pf não faças outra). Voltar atrás para contar algo super curioso, nesta viagem para a escola, tivemos um controlo de bilhetes que saiu na mesma paragem que nós e que quando perguntou à nossa voluntária de onde éramos e ela ela respondeu que eu era de Portugal, o senhor começou a rir e disse que o motorista (o que gosta de rir de mim quando falo romeno) tinha estado 7 anos em portugal e falava muito bem português (pensei ah ah ah estás tramado). Na realidade foi a minha sorte para combinar a devolução da carteira. O senhor fala português muito bem com um sotaque a dar para o brasileiro. Esteve 5 anos a trabalhar na autoestrada no norte, perto de Braga, tem muito amigos portugueses e gostou bastante de la estar. Salvou o meu dia e isso é o mais importante 🙏

Escolas 

O trabalho nas escolas tem corrido bem! São três escolas muito diferentes. com miúdos muitos especiais. Tentamos fazer as mesmas actividades em todas as escolas mas por vezes não é fácil pois miúdos diferentes reagem de maneira diferente às mesmas actividades e também o numero de alunos por clube é bem diferente. Se na terça temos 10 e na quinta 14 temos dois clubes na sexta um com 22 e outro com 24. Mas o que interessa é que eles gostam e são miúdos fabulosos que fazem trabalhos lindíssimos.  
O tema destas ultimas semanas é: personalidade e identidade. Deixo-vos alguns exemplos dos nossos pequenos artistas:


Qual o teu super poder? Desenha-o no teu super herói 

O meu super poder é 

Super poderes da super primeira aula 


"Quando for grande quero ser arquitecto. Mas apenas para construir edifícios, mas não quero construir escolas"  - um dos miúdos
que tem 8 anos.  

Quando for grande quero ser Policia. 





quinta-feira, 19 de outubro de 2017

Na terra do Drácula

Antes de mais tem sido complicado escrever por duas razões: uma porque o meu "computador" de vez em quando decide que também tem saudades de casa e o teclado deixa de funcionar vai se lá saber porque; segunda porque ando bastante preguiçosa para escrever. Manter o blog é um grande desafio porque escrever nunca foi o meu forte e sou demasiado preguiçosa.... Mas deixo aqui a promessa de escrever no mínimo duas vezes por semana, PALAVRA DE JOANA OLIVEIRA! 

Sighișoara

No passado fim de semana fomos fazer a nossa primeira viagem por terras Romanas. Em Bucareste (no nosso arrival training em setembro), conhecemos outros voluntários hospedados noutras localidades e o fim de semana passado fizemos a nossa primeira visita a esta cidade. 
Não posso começar a falar da cidade sem falar da minha alucinante viagem até Sighișoara,
Começa então com o meu pavor a andar de autocarro (uma longa e triste historia) que faz com que ao contrario do resto da segunda família eu vá de comboio sozinha, numa viagem de 4h. Até aqui nada de novo, visto que na Roménia viajar para onde quer que seja é sempre uma eternidade de comboio, não só porque grande parte dos comboios são do tempo do comunismo assim como as linhas, fazendo com que não se possa andar muito depressa. À hora do comboio lá estava eu na estação. Encontrar a carruagem foi o 1º desafio pois tinham grandes números pintados nas carruagens, mas nenhum era o que vinha no meu bilhete. Depois de andar para trás e para a frente desisti e pedi ajuda. Ora o número estava escrito num pedacinho de papel que estava colado numa das janelas das portas de uma das carruagens: como é que não reparaste Joana???!!! 😑  Assim que entrei apercebi-me logo que não ia ser uma viagem de sonhos.
Este minúsculo espaço para 8 pessoas! Sim oito pessoas super apertadas dentro desta cabine, onde não podemos esticar os pés se não damos um pontapé à pessoa à nossa frente, não podemos mexer muito para não apertar as pessoas que estão ao nosso lado....e para agravar, 8 pessoas dentro de uma cabine, onde só existe uma porta e que para esta ser aberta e passar ar (sim, porque como deve imaginar o cheiro a pessoas é bastante forte) todos têm de concordar a sua abertura e o seu fecho. Depois de me sentar, super apertada entre dois senhores, começou então a viagem que inicialmente era de 4h mas depressa passou para quase 5h e pouco uma vez que para não variar o comboio atrasou! 
Passando as coisas mais bonitas e arejadas.....
É uma cidade pequena, com um encanto fantástico, não só por ser a terra onde nasceu Vlad Țepeș, conhecido entre os amigos por Drácula, mas também por ser a única cidade medieval habitada na Roménia. Foi fundada por colonistas saxões o que faz com que aqui habitem muitos alemães e que a cidade tenha dois nomes: Sighișoara em Romeno e Schäßburg em alemão. Tudo aqui tem dois nomes, um em romeno e outro em alemão. Todos os que aqui vivem orgulham-se bastante da sua cidade e falam dela sempre com um grande sorriso. Um dos ponto altos (no real sentido da palavra) desta visita foi a Turnul cu Ceas (torre do relógio). A vista sobre a cidade é fabulosa e em cada canto existe uma placa com o nome de algumas cidades assim como a sua distância desde esse ponto (por exemplo Paris, Viena, Budapeste, Polo Norte, Polo Sul). Descendo novamente, cor é algo que não falta nesta pequena cidade. São poucas as casas pintadas de branco. Aqui reina o cor de rosa, amarelo e verde. Ao caminhar pelas ruas estreitas, onde a calçada cobre todo o chão do centro histórico, recordei todas as vezes que em pequena ia passear nas nossas pintorescas vilas e aldeias em Portugal.  Foi um fim de semana bastante nostálgico, porque aqui encontrei um pouquinho de casa. 










terça-feira, 10 de outubro de 2017

Uma lufada de ar fresco 💗


A primeira visita 


Confesso que desde que cá estou foi sem duvida um dos momentos mais esperados... Confesso também que nunca esperei que fosse acontecer tão depressa. Mas FELIZMENTE aconteceu. 
No caminho para o aeroporto para ir buscar o David, o meu coração estava a mil, super nervosa, ansiosa, sempre a olhar para o relógio para ter a certeza que não chegava atrasada e que assim que ele passasse as portas eu estaria lá de braços abertos! Cheguei, olhei para o placard e....15m atrasado! Bah, 15 minutos que pareceram horas, mas estas horas transformaram-se em anos quando n placard apareceu a palavra mágica "landed"!! Coração a mil, mil sentimentos ao mesmo tempo....até que ele passou a porta....ainda não tinha tempo de respirar já estava agarrada o pescoço dele a chorar que nem uma Maria Madalena. Não, ele chegou, perceberam bem. Assim que o vi senti uma enorme sensação de alivio, ver alguém que me é muito querido, tocar, poder falar português, não sei, foi um misto de emoções ao mesmo tempo. Estes quatro dias passaram a correr. Foi bom poder mostrar-lhe está que é a minha nova casa, a minha nova "família", mostrar-lhes todos os lugares que descobri, mostrar-lhe que acima de tudo estou bem! Foi uma motivação para todos os dias menos bons, quando só me apetece voltar, pensar que tenho de ter mais calma e que está tudo bem por ai! Esta visita fez-me também perceber o quão sinto a falta da minha mãe... Porque apesar de me ter enchido o coração, continuou um espaço vazio, faltou o abraço apertado, o beijinho...No entanto vieram lembranças para poder abraçar sempre que me faltar o abraço e 70 dias passam a correr!!!!


Descobri um dos melhores spots em Cluj - o jardim botânico! Relaxante, sossegado, parece que estamos noutra dimensão


Depois da primeira semana de trabalho....

Entramos então na segunda semana de trabalho! Apesar de alguns percalços na primeira semana (perder autocarros, hospital cancelado e ainda sem previsões, animação no centro de jovens adultos com Síndrome Down cancelada) acho que hoje foi melhor...ou não ah ah ah! Hoje os nossos 45m de aulas foram ocupados com actividades sobre identidade de cada um. Após um excelente planeamento para um excelente sessão chegamos à conclusão que das 5 actividades planeadas inicialmente apenas fomos capazes de fazer 3, porque? O tempo passa demasiado rápido. É um trabalho bastante enriquecedor, um pouco à semelhança do que fazia no meu antigo trabalho, com a diferença das idades (estes são bem mais novos) e o contexto destas escolas. A língua continua a ser um factor bastante frustrante pelo menos para mim, especialmente quando os pequenos falam para nós super entusiasmados e por muito que queira falar na maioria das vezes não percebo e quando percebo e quero responder as palavras faltam ou não existem e lá temos de ir chamar a coordenadora para nos traduzir... mas como em quase tudo na vida, quando não nos conseguimos fazer entender um abraço resolve tudo e nesta turma abraços nunca faltam felizmente =D

Fizemos umas t-shirts especiais =)


A escola dos abraços fica nesta pequenina vila a cerca de 23km de Cluj





terça-feira, 3 de outubro de 2017

1o dia de trabalho dos próximos 11 meses

O novo membro da família

Desde muito cedo que se falava cá em casa de aumentar a família. Sabíamos desde o inicio que animais como cães e gatos era impossível, pois é uma das regras de casa, então tivemos de pensar em algo mais pequeno....um hamster! Confesso que no inicio a ideia não me agradou de todo e disse logo que não contassem comigo para ter quais queres tipos de responsabilidade pelo bicho. Ontem à tarde chegou finalmente e devo confessar que é bastante fofinho até lhe ofereci uma linda casa de madeira, mas.... continuo a não querer ser responsável 😜 

Pitu =)

Os dois lados da mesma moeda

Uma das coisas que mais me cativou para fazer este EVS, foi em primeiro lugar o pais, pois nunca foi sitio que tivesse muita curiosidade em visitar (e ainda bem que vim, porque do pouquíssimo que conheço é lindo) e outra foi poder fazer animação no hospital. Claro que os clubes multiculturais com a comunidade cigana (romani se não me falha a memória) também me cativou, mas foi o hospital que mais pontos levou nesta equação. Ontem na nossa reunião de preparação desta semana recebemos uma noticia, quase como um murro no estômago: o voluntariado no hospital foi suspenso por tempo indeterminado, estamos a fazer os possíveis e impossíveis para perceber o que se passou e para retomar. Caiu-me o mundo!!!! A actividade que mais me cativou....está na corda bamba, e agora??? Chorei tanto por dentro. Senti-me desiludida, super triste e desapontada.... Disse logo que poderiam contar comigo para ajudar em tudo o que precisassem para que a actividade voltasse =(  e foi neste altura que surgiu o plano B enquanto esta situação não se resolve: fazer estas horas numa instituição diferente, uma associação que acolhe durante o dia jovens adultos com Síndrome de Down. Confesso que foi um choque para mim.... pois para mim é um desafio GIGANTE! Não é o mesmo que trabalhar com crianças hospitalizadas. Requer vocação, paixão por este tipo de trabalho, coisas que não tenho, ou penso que não tenho. Admiro imenso todas as pessoas que trabalham com estes jovens e adultos, pois fazem um trabalho super importante, mas eu Joana, já trabalhei com crianças com Síndrome de Down e amei, mas acho que não tenho vocação para trabalhar com pessoas mais velhas, e que nem falo correctamente a mesma língua, e que requerem outro tipo de atenção e trabalho! Amanhã será o primeiro dia e veremos como corre.


Sânpaul - primeiro dia de trabalho! 

Sânpaul é uma pequena vila a 30m de carro de Cluj, onde uma grande parte da comunidade cigana foi recolada após "sair" da cidade. É uma vila rural, com tudo o que uma pequena vila no meio do campo pode ter: casas com quintais onde existem várias hortinhas, porcos, galinhas, cavalos.... Até o cheiro é de campo 😁. Dizer que a paragem do bus é na berma da estrada e quando queremos voltar para Cluj temos de estar muito atentos a todos os carros pois o bus pode passar e não nos ver a fazer sinal, o que significa que para o próximo temos de esperar quem sabe mais 1h na berma da estrada! A s expectativas para esta escola eram um misto, pois sabíamos que não era uma coisa fácil! Assim que começámos a avistar a escola, os miúdos (entre os 7 e os 10) estavam no recreio a ter uma aula de educação física e assim que nos viram começaram a gritar "Salut", "Hi", "Voluntar"! Ficamos super contentes por este grande reconhecimento....mas o melhor estava para vir. Assim que entramos na escola, correram para nós e duas miúdas abraçaram-nos como se não houvesse amanhã sem nos conhecer de parte nenhuma. Foi super comovente! Depois de dezenas de abraços lá entramos na sala de aula para começarmos as actividades que tínhamos preparado: jogos divertidos para nos conhecermos. No meu grupo eram 8 crianças entre os 7 e 8 (penso). Super curiosos por saberem os nossos nomes, a mostrar a sala, os desenhos que estavam a pintar, uma festa, e mais abraços! A língua foi uma pequena barreira, pois com gestos e abraços e algumas palavras-chave conseguimos fazer tudo o que tínhamos planeado. A nossa coordenadora esteve sempre connosco e foi a peça chave na tradução. Gostei bastante da experiência, não foi como esperava, foi melhor e mal posso esperar por outra escola quinta 😄


Recreio da escola 

A camisola de apresentação que fez furor, ou seja próxima semana temos de levar uma para cada um 





domingo, 1 de outubro de 2017

Um mês depois e tantas saudades por matar

Bucareste ....

Sobrevivi às 10h de viagem de comboio.... e até nem foi tão mau como estava a pensar no inicio. Dormi toda a noite e confesso que foi uma viagem bastante agradável.
A semana passou a correr. Foi interessante conhecer tanta gente de tantos sítios diferentes, com projectos tão similares ao nosso e outros tão diferentes. Foram 5 dias de formação, para nos integrar ainda mais nos objetivos do EVS, integrar-nos na cultura romena e acima de tudo saber que como eu Joana, existe mais de 40 pessoas também elas na Roménia a passar pelos mesmos problemas e alegrias. Foi também giro ver que de todos os participantes, o nosso grupo de Cluj é o que tem  o EVS mais logo: um ano. 
A cidade em si, para mim foi uma desilusão. Esperava muito mais desta cidade, posso não ter visto toda a cidade (coisa que também não era possível), mas do que vi, esperava mais! Passei por alguns sítios emblemáticos, toda a história marcada pelo comunismo, como em toda a Roménia. A noite é estranha.... Muitos bares eróticos! Não esperava...
Ontem quando voltámos, o nosso comboio era as 22h e tivemos de nos entreter durante toda a tarde. Enquanto todos foram para o centro da cidade, resolvi que estava bastante cansada para andar de um lado para o outro e fiquei na sala de espera da estação de comboios. Parecia que tinha recuado 100 anos na história: as pessoas sentadas na sala, os sacos destas pessoas, a maneira como anunciam os comboios, o policia a perguntar a hora do nosso comboio para se certificar que não o perdemos.... Adormeci dezenas de vezes,naquela salinha quentinha, cheia de sonhos!

Saudades essas malvadas....

Ai sim, essas malvadas! Parece que com a passagem do mês acalmam mais, mas acho que quando veêm é sempre mais forte e mais concentrado. Chegam especialmente todos os dias de manhã, mas apenas para relembrar que estão cá, mas o pior é mesmo os fins de semanas. Fins de semana é sinonimo de ir para casa, para a terrinha, a mãe ir-me buscar ao comboio e receber-me com um ENORME e APERTADO abraço.E sinceramente é deste abraço que tenho mais saudades. Este abraço que faz com que o mundo pare e todos os problemas acabem... este abraço que me faz sentir renovada e segura mas acima de tudo amada! Também tenho saudades da tua comidinha, especialmente da sopa. Tenho saudades dos meus dois pequenos grandes amores: derrete me o coração quando a mais velha me envia vídeos a falar do dia dela e a relembrar-me que têm muitas saudades minhas e me manda fotos dela e do irmão. Também saudades do pilar =) mas esse vem já na quinta-feira (conto os segundos para ver a primeira pessoa conhecida depois de  35 dias a ver-vos apenas pela net). Tenho saudades das nossas cervejas ao fim da tarde, João. Fico ruída de inveja sempre que fazem os vossos encontros familiares (já perdi dois desde que estou cá) mas ao mesmo tempo fico super feliz por não se esquecerem de mim e me enviarem as tradicionais fotos de meter inveja. Também tenho saudades da minha ex casa em Lisboa e das duas melhores colegas  de casa só MUNDO, ah e do peixe e da gata. Tenho saudades de pessoas, pessoas que conheço e que me fazem feliz.... E este vai ser o derradeiro desafio deste ano: lidar com as saudades de casa! Porque às vezes é bastante complicado, as lágrimas caiem sem parar, a dor no peito é gigante e às vezes parece que o mundo vai acabar... Como aguento? Tenho ao pé de mim os melhores do mundo!!! Uma família que está sempre para mim a apoiar-me a 100% e que me relembra sempre porque vim para cá e a força que tenho (confesso que as vezes não sei onde) para aguentar até ao natal!